Lidar com o ego não é tarefa fácil, exige um trabalho de autoconhecimento e autogoverno que passa por gerenciar muito bem as próprias emoções. Sem isso, é impossível administrar a si mesmo. Não se trata somente de uma atividade intelectual, mas também de uma disposição da vontade: querer.
É bom dar-se conta e “sentir” as próprias debilidades! No entanto, não basta somente tomar consciência delas; a condição humana leva consigo a necessidade de buscar aperfeiçoar-se.
Como me vejo, quais são meus pontos fortes, quais são meus gaps? Quais as competências e habilidades que preciso adquirir ou desenvolver?
A resposta a essas perguntas é dada diariamente diante dos dilemas que enfrentamos e das decisões que temos que tomar. Deparamo-nos constantemente com situações que nos colocam à prova.
O dia a dia de um gestor exige, dentre outras coisas, autodomínio, percepção, leitura do contexto e do ambiente; aspectos fundamentais para exercer a liderança em um mundo cada vez mais complexo, diverso e volátil.
Ao contrário do que muitos podem pensar, na era da tecnologia, as competências relacionais adquirem um papel ainda mais relevante.
A empatia surge como uma das habilidades socio-emocionais mais valorizadas. Torna-se prioritário ser capaz de influenciar outros agentes no processo decisório, atuando como facilitador ou embaixador na defesa de novas ideias e visões.
A crescente descentralização, o aumento e a velocidade das interações com os diversos stakeholders e a complexidade dos ecossistemas de negócio, tornam muito mais necessária uma liderança em 360º.
Na era da indústria 4.0, necessita-se de um líder humano e conectado que seja capaz de liderar para cima, para baixo e para os lados com agilidade e assertividade; um líder capaz de construir conexões.
Alguém que, continuamente, esteja buscando reinventar-se, reinventando. Um gestor que saiba promover o ambiente propício para gerar o engajamento, a confiança e a colaboração necessárias para inovar constantemente.
Na era do Business 4.0, a capacidade de criar parcerias internas e externas é o elemento-chave do talento executivo.
